quarta-feira, 29 de outubro de 2014

DOM LEONARDO STEINER: "DILMA TERÁ TRABALHO DURO PELA FRENTE"


Cidade do Vaticano (RV) – Com 3 pontos percentuais de diferença, a Presidente Dilma Rousseff foi reeleita domingo, 26, para mais um mandato de 4 anos na chefia do país. Na eleição presidencial mais disputada da história, 21,10% de eleitores se abstiveram. Por descrença, apatia ou desilusão, 30.137.479 de brasileiros simplesmente não cumpriram o seu dever e não desfrutaram o direito de votar. 

A análise do resultado é unânime: o país está dividido e a Presidente terá que mostrar serviço. A economia parou de crescer, a inflação está subindo, os serviços de saúde e educação são carentes e a população reclama, como já o vem fazendo desde as manifestações de junho do ano passado.

Qual é o nosso futuro? Em entrevista concedida nesta terça-feira, 28, a Presidente fez promessas: afirmou que vai defender a regulação econômica da mídia e se empenhará na aprovação do projeto de lei que torna a homofobia crime. Dilma também tratou da proposta de reforma política por meio de um plebiscito, do escândalo da Petrobrás e do diálogo que pretende estabelecer com a oposição. 

A Igreja Católica foi um ator importante durante a campanha, promovendo inclusive um debate entre os candidatos antes do primeiro turno eleitoral. O arcebispo de Aparecida (SP) e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Raymundo Damasceno Assis, condenou os ataques pessoais mútuos entre os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) e advertiu que os eleitores ficam desiludidos quando ao invés de discutir propostas, os candidatos assumem um comportamento desrespeitoso.

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